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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Resident Evil 5


Resident Evil 5 é a seqüência da renomada franquia que criou o gênero “horror survival” (ação com elementos de terror). O título segue uma mecânica bastante semelhante ao seu antecessor, com um sistema de movimentação e mira que favorece o combate. Os inimigos, conseqüentemente, vão ser mais rápidos, espertos e numerosos.
Configuraçãp mínima:
- Dual core processador 2.6 GHz Intel® Pentium® D ou AMD Athlon™ 64 X2 3800+- 1 GB RAM Windows Xp / 2 GB RAM Windows Vista- Windows® XP/Windows Vista®- Placa de vídeo 256 MB DirectX® 10.0–compliant video card or DirectX 9.0–compliant card com Shader Model 3.0 ou melhor (NVIDIA GeForce 6800+ / ATI Radeon X1600+)- DirectX 9.0c or 10.0 libraries (incluido no jogo)- Espaço em disco de 8GB no minimo

Silent Hill: Homecoming


Diferentemente de Silent Hill 4: The Room, que não se passa propriamente na cidade (motivo de crítica do jogo), Silent Hill: Homecoming começará em um local diferente e depois irá até Silent Hill. Vários aspectos do jogo, como a aparência dos monstros, serão reflexo da mente do personagem, por exemplo traumas de guerra. O aspecto gráfico irá utilizar recursos de iluminação, como o contraste de luz e treva, fazendo com que surja um medo maior daquilo que não se pode ver. A aparência “granulada” da imagem será refeita, aparecerão riscos e arranhões como num filme antigo e o efeito mudará de acordo com a situação atual de Alex. O sistema de luta será modificado, aproveitando-se mais da física. Quando algum inimigo for atacado, aparecerá uma ferida no local e o mesmo serve para o personagem principal. Uma inovação em Silent Hill: Homecoming é que quando o personagem principal se esconder em um quarto, seja para despistar os montros ou não, os mesmos poderão invadir as salas, entrando pelas portas. Outra inovação, também, é que a transformação do mundo real para o outro mundo, agora, acontecerá em tempo real, assim como na adaptação da série aos cinemas.
Até agora, sabe-se que o personagem principal é Alex Shepherd, de 22 anos. Ele é um veterano de guerra que ao sentir um mal pressentimento sobre seu irmão Joshua, volta para sua cidade natal para investigar o que está acontecendo e descobre que ele está desaparecido. Sua jornada o levará para a pequena comunidade de Shepherd´s Glen e, eventualmente, à assombrada cidade de Silent Hill.


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Parte 4 www.megaupload.com/?d=DIZ0LN9H
Parte 5 www.megaupload.com/?d=XDD9KU3E
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Junte as partes com Hj Split

Visão do Inferno ? - Mark Powell

Mr Hide me enviou essas fotos do artista Austráliano Mark Powell que fez uma maquete da sua visão do inferno...

um tanto quanto perturbador...


















Pesquisando mais encontrei o site do artista que diz:

Eu tenho trabalhado principalmente na criação de ambientes em miniatura, onde seres imaginários evoluir, delegar, consumir, excretar, multiplicar e decadência.

Meu esculturas exagerar e distorcem a natureza violenta do processo biológico de degeneração e regeneração, parasitismo, canibalismo e da reciclagem da carne, que permite inúmeras formas da vida a evoluir cada vez mais complexas funções perceptivas e locomotiva.
(Tradução do Google, http://www.markpowellart.com/)

Pelo que entendi não é exatamente uma visão do inferno, e sim uma visão sombria que ele criou da natureza, lembrando muitooo as visões perturbadores do autor Clive Barker(Hellraiser).
Ou vai ver também ele só estava criando uma nova fase para Silent Hill...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Resolvido o mistério do Santo Graal ?

Um oficial reformado da Marinha Real Britânica, que passou anos estudando textos antigos, acredita que finalmente resolveu o mistério do desaparecimento do Santo Graal.
Para milhões de fiéis, o Santo Graal é o objeto mais precioso da terra. É o cálice, que de acordo com a tradição, Cristo bebeu na Última Ceia e foi usado mais tarde para recolher parte do seu sangue durante a crucificação, uma inestimável relíquia cristã.
Muitos fiéis têm procurado em vão encontrá-lo. Mas finalmente teria sido descoberto, ignorado e não reconhecido, no canto de uma catedral, no coração da Inglaterra.


A Catedral de Lincoln
"Eu nunca pretendi começar uma busca para encontrar o Santo Graal. Eu estava interessado inicialmente em pesquisar as relações entre os cruzados, Inglaterra e os santos medievais", disse EC Coleman ao Sunday Express. Coleman acredita que o artefato é o Santo Graal
"Mas quanto mais eu lia mais eu era conduzido pela trilha que explica a extraordinária trajetória que esta relíquia perdida tomou".
Historiadores e acadêmicos ficarão surpreendidos com a revelação de que o objeto histórico mais valioso da cristandade está embaixo de seus narizes por décadas.
Em 1889, a Catedral de Lincoln estava passando por reparos. Um grupo de operários levantou uma grande laje de mármore Portland e revelou o túmulo do Bispo Oliver Sutton, que morreu em 1299.
Dentro do túmulo, os arqueólogos encontraram um cálice ao lado do esqueleto, que ainda estava onde tinha sido colocado quase 600 anos antes. Ele era feito de prata, com quatro e meia polegadas de altura e sem qualquer decoração.
"Este era o Santo Graal, mas ninguém o reconheceu. Posteriormente, passou a ser exibido em uma prateleira da tesouraria da Catedral, onde você pode vê-lo hoje, mas não há nada lá para dizer o que ele é realmente", diz Coleman, que acaba de publicar The Grail Chronicles descrevendo sua busca.
"Encontrar esses artefatos no túmulo de um bispo não era de todo incomum e colocá-los lá pode muito bem ter sido uma prática normal na Idade Média, mas este cálice era diferente", diz Coleman.
Para EC Coleman esse é o verdadeiro Santo Graal
Coleman diz ainda: "Exemplos previamente descobertos eram ricamente decorados, mas este tinha uma elegância simples, ligeiramente caseira, com o uso de rebites claramente visíveis para juntar as diferentes partes da peça.
"Eu nunca o toquei, mas é muito bom ficar perto dele. Na minha própria mente e com toda a boa fé estou confiante de que o cálice recuperado no túmulo do Bispo Sutton é o Santo Graal.

Conheça as 10 previsões catastróficas mais interessantes

O filme "2012", que estreiou no cinemas no dia 13 de novembro, traz à tona novamente a discussão sobre o fim do mundo. Durante séculos, as pessoas se acostumaram a conviver com perspectivas catastróficas tratadas desde o calendário maia até previsões de profetas mais atuais. No entanto, estes cenários apocalípticos partilham algo em comum: eles nunca ocorrem. Por causa disso, o site científico Live Science resolveu escolher as 10 premonições mais interessantes que nunca aconteceram.
Galinha profeta de Leeds, 1806
A história tem inúmeros exemplos de pessoas que proclamam o retorno iminente de Jesus Cristo, mas nenhuma mensagem é mais estranha do que a da galinha de um inglês na cidade de Leeds, em 1806. O que contam é que a "galinha profeta" começou a botar ovos com a frase "Cristo está chegando". As notícias deste milagre se espalharam e muitas pessoas se convenceram de que o juízo final estava à mão. Até que alguém descobriu que tudo não se passava de uma farsa.
Os millerites, 23 de abril de 1843
Um fazendeiro da Nova Inglaterra chamado William Miller, após ter feito durante vários anos um estudo muito cuidadoso de sua Bíblia, concluiu que o tempo escolhido por Deus para destruir o mundo poderia ser adivinhado a partir de uma interpretação estritamente literal da escritura.
Ele explicou para quem quisesse ouvir que o planeta chegaria ao seu fim em algum momento entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844. O fazendeiro pregou e espalhou a notícia o suficiente para que milhares de seguidores - conhecidos como Millerites - decidissem que a data efetiva seria em 23 de abril de 1843.
Muitas pessoas venderam ou deram seus bens, admitindo que eles não seriam mais necessários, mas quando chegou o esperado 23 de abril, e Jesus Cristo não veio, o grupo finalmente se dissolveu - com alguns integrantes formando o que hoje são os adventistas do Sétimo Dia.
Mórmon e o Armageddon, 1891
Joseph Smith, fundador da Igreja Mórmon, convocou uma reunião de líderes de sua igreja em fevereiro de 1835 para contar que tinha falado com Deus recentemente e, que durante a conversa, tinha ouvido que Jesus Cristo retornaria nos próximos 56 anos. Nesta data, o fim do mundo seria iniciado imediatamente.
Cometa Halley, 1910
Em 1881, um astrônomo descobriu por meio da análise espectral que as caudas dos cometas eram compostas por um gás mortal chamado cianogênio, conhecido também como cianeto. Esta foi apenas uma notícia de interesse passageiro até que alguém alertou que a Terra poderia passar pela cauda do cometa Halley em 1910.
Será que todos no planeta seriam atingidos por um gás tóxico mortal? A especulação foi reproduzida nas primeiras páginas do jornal americano The New York Times e outros periódicos, gerando um pânico em massa no próprio país e no exterior. No entanto, os cientistas conseguiram explicar que não havia nada a temer.
Pat Robertson, 1982
Em maio de 1980, um televangelista e fundador da Coalização Cristã, Pat Robertson, assustou e alarmou a população - ao contrário de Mateus 24:36 ("Ninguém sabe que dia ou hora, nem os anjos no céu") - ao informar em seu programa de TV que ele sabia que o mundo ia acabar. "Eu garanto que até o final de 1982 o mundo terá o juízo final", disse Robertson.
Heaven's Gate, 1997
Quando o cometa Hale-Bopp surgiu em 1997, surgiram rumores de que uma nave alienígena estaria seguindo o cometa - encoberto, é claro, pela NASA e pela comunidade astronômica. Embora a alegação tenha sido refutada por astrônomos - e poderia ser refutada por qualquer pessoa com um bom telescópio - os rumores foram espalhados por um reconhecido programada de rádio.
A partir de então, uma seita que cultuava a ufologia em San Diego, chamada Heaven's Gate, concluiu que o mundo iria acabar em breve. O mundo realmente teve um fim, mas apenas para os 39 membros do grupo, que se suicidaram em 26 de março de 1997.
Nostradamus, agosto de 1999
As escritas ofuscadas e metafóricas de Michel de Nostrdame têm intrigado as pessoas por mais de 400 anos. Seus textos, cuja precisão depende muito de interpretações flexíveis, foram traduzidas e retraduzidas em dezenas de versões diferentes. Um dos mais famosos dizia: "No ano de 1999, sétimo mês, do céu virá um grande rei do terror".
Bug do Milênio, 1º de janeiro de 2000
No início do século passado, muita gente ficou preocupada que os computadores poderiam causar o fim da Terra. O problema, referido pela primeira vez no início dos anos 1970, era de que muitos computadores não seriam capazes de diferenciar as datas entre 2000 e 1900.
Ninguém estava realmente certo sobre o que aconteceria, mas muitos acreditaram que um holocausto nuclear pudesse destruir o planeta. Nada disso ocorreu e o novo milênio começou com apenas algumas falhas.
Gelo e o fim do mundo, 5 de maio de 2000
No caso do Bug do Milênio não vir efetivamente, uma catástrofe global foi assegurada por Richard Noone, autor do livro "5/5/2000 Ice: the Ultimate Disaster" ("5/5/2000 Gelo: A Catástrofe final", na tradução do inglês). Segundo Noone, a massa de gelo da Antártida ficaria com 3 km de espessura em 5 de maio de 2000 - data em que os planetas seriam alinhados no céu, de algum modo, resultando no degelo global.
Pastor da Igreja de Deus, 2008
Segundo o pastor da Igreja de Deus, Ronald Weinland, o fim dos tempos está sobre nós - mais uma vez. Em seu livro "2008: God's Final Witness" ("2008: O testemunho final de Deus", na sigla em inglês), ele afirma que centenas de milhões de pessoas vão morrer e, até o final de 2006, "haverá um prazo máximo de dois anos para o restante do mundo mergulhar no pior momento de toda a história humana". No outono de 2008, os Estados Unidos não seria mais uma potência mundial e deixaria de existir como nação independente.
Fim do mundo na telinha do cinema
"Presságio" -
A história começa ainda na década de 1950, com um simples exercício de escola. As crianças devem fazer desenhos sobre como imaginam que será a vida no futuro. Estes seriam guardados em uma espécie de cápsula do tempo, para serem abertos 50 anos mais tarde, em uma comemoração do tal colégio. Ao contrário de seus colegas de classe, a jovem Lucinda Embry (Lara Robinson) preenche sua folha com números aparentemente desconexos. O fato de a menina ouvir vozes e ficar praticamente em transe enquanto anota os números já anuncia que nada de bom sairá do papel.
Cinco décadas depois, quem encontra o trabalho de Lucinda é Caleb (Chandler Canterbury), filho de John (Nicolas Cage). Com um toque de sorte e oportuno conhecimento matemático, o astrofísico John desvenda o enigma: cada trecho de número remete à data, local e número de mortos das maiores tragédias enfrentadas pela humanidade nos últimos 50 anos (terremotos, enchentes, incêndios, ataques terroristas, guerras etc).
Como há algumas desgraças que ainda não ocorreram, John tentará impedi-las, especialmente a última, cujos números estão incompletos. Para a tarefa, ele contará com a ajuda da filha de Lucinda, Diana Wayland (papel de Rose Byrne). Enquanto John busca respostas, Caleb e Abby (Lara Robinson), filha de Diana, começam a ouvir vozes, ter visões e ser perseguidos por homens estranhos e assustadores. Misteriosos, eles parecem ser os responsáveis por tudo o que se vê na tela.
"Apocalypto"
O filme não fala sobre o fim do mundo, mas conta a história da queda de uma das civilizações mais importantes da América Central pré-colombiana: os maias. O calendário maia, que aponta para o fim do mundo no dia 12 de dezembro de 2012, ainda assusta as pessoas até hoje. A civilização encerra a contagem do dia e das noites nesta data porque depois dela não haverá mais dias para contar.

domingo, 27 de junho de 2010

Objeto misterioso

O fato que agora vou lhes relatar, aconteceu em 1974, numa cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul. Acontecia que no escurecer, as pessoas do interior costumavam sentar nas varandas para admirar as estrelas. Minha tia era casada , e seu marido chegava tarde em casa. Ela estava sozinha em casa e não tinha vizinhos por perto. Era por volta de oito da noite, estava sentada em uma cadeira quando avistou algo vermelho embaixo de algumas árvores, há uns cem metros de distância aproximadamente, achou primeiramente que fosse fogo, mas ao perceber melhor, notou que aquilo era um objeto esférico, pouco maior que uma bola de basquete e que mantinha-se estático no ar. Ela disse que não se assustou no momento em que a viu, então alguns minutos depois este estranho objeto cor de fogo foi se deslocando paulatinamente até se perder de vista no meio do arvoredo. Minha tia relatou o evento para todo da família, porém ninguém acreditou na época. Uns três anos depois esta região do estado ficou conhecida por aparições misteriosas de bolas de fogo flutuantes.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O sobrado misterioso


Meu marido e eu nos mudamos para um conjunto de sobrados geminados. Era uma construção antiga. Meu sobrado era geminado com outro que estava vazio para ser alugado e os outros dois estavam ocupados por idosos, que residiam ali há muito tempo.
Durante o dia eu ficava só com os meus cachorrinhos. Comecei a escutar choros de mulher vindos da casa vazia. Quando não era a voz de uma mulher, era a de um homem que falava como que implorando algo, mas eu não conseguia identificar o que ele falava. Isso durava poucos minutos e tudo voltava a se aquietar. Incomodada resolvi perguntar para uma senhora moradora do conjunto, se durante o dia alguém entrava no sobrado vazio. Ela me respondeu que não que ele estava sempre trancado. Perguntei dos antigos moradores dali, e ela contou que moraram duas moças, que durante as madrugadas as ouviam fazendo rituais de evocação. Não contei sobre as vozes para ela.
Uma tarde estava na cozinha e escutei passos fortes vindo do quarto. Fiquei trêmula; peguei os meus dois cachorrinhos no colo e ficamos no quintal. Porém não poderia ficar ali até meu esposo retornar. Tomei coragem, entrei e subi as escadas. Quando cheguei ao quarto, foi como se eu entrasse em transe; não eram meus móveis que estavam ali, era tudo diferente e antigo, como se outra pessoa estivesse morando naquele sobrado! Durou apenas segundos e quando despertei já era novamente os meus móveis. Sai correndo que nem sei como não rolei nas escadas. Não subi no quarto até meu esposo chegar.
Em uma noite quando chegávamos das compras, tive a impressão de ver um homem de chapéu próximo à janela da sala. Ignorei, abri a porta e entramos, nesse momento minha cachorrinha saiu para o quintal. Fui buscá-la e a vi abanando o rabinho, fazendo festa olhando na direção onde eu vi a imagem do homem de chapéu. Me arrepiei toda, peguei ela no colo e entrei rapidinho.
Durante uma madrugada, escutei um barulho no quarto em que dormíamos. Como minha cama ficava perto do interruptor, estiquei o braço e ao acender a luz, vi um homem ao lado de minha cama. Ele era bem baixinho, todo deformado, como se tivesse óleo espalhado pelo corpo e seu olhar era de pura maldade. Dei um grito e ele desapareceu. Meu marido acordou e custou a me acalmar.
Naquele dia mudou-se uma senhora solitária, para o sobrado ao lado. Fiquei feliz, imaginando que agora aquelas vozes e choros que eu ouvia acabariam. Porém, durante as madrugadas aquela senhora parecia ficar possuída. Ela gritava, falava palavrões, arrastava os móveis parecendo brigar com alguém. Todas as madrugadas era a mesma coisa; não dormíamos mais. Até a policia foi chamada, mas não adiantou.
Resolvemos nos mudar. Quando estávamos saindo da casa, um senhor se aproximou e perguntou:
- Vocês já vão se mudar? Não ficaram nem cinco meses! Puxa, ninguém consegue ficar morando muito tempo nesta casa!
Nem quis saber o que ocorreu com os antigos moradores... Apenas queria ir embora dali!


Agradecimentos á Hanah pela postagem.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Homem de capuz

Quero dividir minhas experiências com vocês e quem sabe encontrar alguma explicação.

Bom, quando eu era bem mais nova, meu irmão só queria saber de dormir com a luz acesa, e como dormíamos no mesmo quarto eu tinha que aguentar a luz no meu rosto.
Um belo dia meu primo foi dormir lá em casa e eu fui para o quarto de minha irmã. Como ela tinha saído e iria voltar tarde, eu aproveitei para dormir com a luz apagada, ou seja, escuridão total. Peguei no sono tranquila. De madrugada ela ainda não havia chegado, então eu me virei na cama e abri o olho de relance, foi quando eu o vi: era um homem velho, com barba branca e bigode, ele estava vestido com um capuz vermelho, sentado na cama de minha irmã, me olhando. Só que na escuridão eu o via perfeitamente, como se ele tivesse luz própria, mas não iluminava o quarto.
Com o coração quase na boca, eu me sentei na bicama, me arrastei de costas até o interruptor de luz. Quando consegui acender não havia mais nada lá.
Sinceramente não sei quem era, não falou nada, apenas me olhava. Será que alguém poderia me dizer o que foi isso?

Ufos Nazistas

"A Terceira Guerra Mundial tem de ser fomentada de forma a tirar vantagem das diferenças causadas pelos agentes Illuminati - entre os Sionistas políticos e os líderes do mundo Islâmico. Esta guerra tem de ser conduzida de forma a que o Islã e o Sionismo político (Estado de Israel) se destruam mutuamente. Entretanto as outras nações, mais uma vez divididas nesta matéria, serão constrangidas a lutar até ao ponto de completa exaustão física, moral, espiritual e económica. Nós iremos então libertar os niilistas e os ateus, e então iremos provocar um formidável cataclismo social em que em todo o seu horror mostrará claramente a todas as nações as consequências do ateísmo absoluto, origem de selvageria e agitação sangrenta. Então, por todo o lado, os cidadãos, obrigados a se defender eles próprios contra as minorias revolucionárias, irão exterminar esses destruidores da civilização, e a multidão, desiludida com o Cristianismo, cujos espíritos ficarão a partir desse momento sem compasso ou direção, ansiosos por um ideal mas sem saber para onde direcionar essa adoração, irão receber a verdadeira luz da manifestação universal da doutrina pura de Lúcifer, trazido finalmente aos olhos do público. Esta manifestação será resultado de um movimento reacionário geral no qual se seguirá a destruição da Cristandade e do ateísmo, ambos conquistados e exterminados ao mesmo tempo"
(Albert Pike - (1809- 1891) - antigo Illuminati e membro da sociedade secreta satânica Ku Klux Klan)

Um ORGANOGRAMA é o gráfico da estrutura hierárquica de uma organização social complexa, no qual estão representados, ao mesmo tempo, os diversos elementos do grupo e suas respectivas relações. E todo organograma tem um topo! Por especial cortesia de um dos nossos estimados visitantes, você irá ver agora a impressionante seqüência de fotos de um UFO que, em alto mar, acintosamente rondava uma plataforma de petróleo! Aqui nessa imagem, o objeto se acercava furtiva e silenciosamente daquelas instalações....

Estamos nos referindo aos formatos dos UFOs nazistas, os quais estavam sendo desenvolvidos pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial (1939/1945) e até mesmo chegaram a voar em fase de testes! Aqui vemos a foto de um deles, compare, então, com a imagem anterior.....

E comprove que não há qualquer ficção nisso: - eles realmente existiram - e quem sabe AINDA existam - uma vez que os secretos planos e esquemas técnicos dessas futurísticas naves caíram em poder dos aliados logo após o término daquele conflito bélico mundial!...

Recente imagem do suposto Ufo nazista


Imagem nítida do ufo

Agradecimentos ao GSS no blog http://jornaldoparanormal.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Gárgula


“Todo mito ou lenda tem um fundamento real.”
— Spencer
Alguém bate na porta. Domênica atende.
— A senhora se chama Domênica? – pergunta um homem de aparência bastante simples, carregando uma pasta na mão.
— Sim. – responde Domênica, um pouco surpresa.
— É um prazer conhecê-la, senhora Domênica. Meu nome é Marcos Silva, eu sou médium. E estou aqui a pedido de seu irmão Carlos, ele quer muito falar com a senhora.
— Como assim? Meu irmão morreu dias atrás!
— Eu sei disso, senhora. É por isso que eu estou aqui. E ficaria muito agradecido se a senhora me convidasse para entrar.
— Claro, entre. – diz Domênica um pouco desconfiada.
Domênica pede para que o médium sente no sofá, mas ele prefere ficar na mesa, onde põe alguns papéis e uma caneta que estavam em sua pasta.
— A senhora acredita em espiritismo, Domênica? – pergunta o médium.
— Não sei se posso acreditar nisso. Não estou familiarizada com o assunto.
O médium põe as mãos cruzadas sobre a mesa, e olhando fixamente para Domênica, tenta dar uma breve explicação. Diz que muitas pessoas, após a morte, precisam resolver um assunto que ficou pendente no plano terrestre, caso contrário terão dificuldades para evoluir espiritualmente. E esse era o caso de seu irmão Carlos, ele precisava falar com ela, queria sua ajuda.
— E como ele vai falar comigo? – pergunta Domênica, sem saber se acreditava ou não.
— Através da psicografia, que é um método em que o espírito usa para se comunicar com os vivos. – responde o médium apontando para os papéis sobre a mesa – Tudo que ele disser eu vou escrever nestes papéis que a senhora está vendo.
Mas Domênica parece um pouco confusa.
— Escute, senhor Marcos. Meu marido ainda não chegou. Não sei se devo...
O médium a interrompe:
— Sei que você e seu irmão não eram muito próximos. Ele me disse isso. Mas você precisa ouvir o que ele tem a dizer. Carlos está precisando de ajuda, e quer que você o ajude. O motivo eu não sei, mas isso vai trazer conforto ao seu coração.
— E o senhor vai fazer isso agora? – pergunta Domênica.
— Sim – responde Marcos.
— Tudo bem. Eu precisava mesmo de algumas respostas. Não que eu acredite completamente nisso, mas respeito sua crença. Nunca entendi direito o meu irmão, mas não foi minha culpa minha ele ter morrido do jeito que morreu. Ele estava louco!
Marcos apenas diz:
— Eu entendo. Não se culpe por algo que você já foi perdoada. – Então ele põe a mão esquerda sobre a testa, e com a direita começa a escrever. E assim começa a psicografia:
“Minha irmã Domênica, eu a perdôo.
“Quando eu era vivo, tive que cuidar de nossa mãe doente na casa dela. Você sabe disso. Eu não preciso dizer. Mas o que você não sabe é que passei várias noites sem dormir direito por causa dela. Muitas vezes, durante a madrugada, eu era acordado pelos gritos de nossa mãe. Ela pedia socorro, queria água, estava com falta de ar, etc. Eu sozinho tive que cuidar de uma senhora doente.
“Você raramente nos visitava. Mamãe sentia muito a sua falta. Mesmo assim, eu te perdôo.
“Tive também que cuidar da casa, do jardim e das tarefas domésticas. Eu já estava bastante acostumado com essa casa. Mas quando mamãe morreu, você finalmente apareceu para reclamar seus direitos sobre a casa. Mamãe não fez testamento. E a casa naturalmente é sua porque sou filho adotivo, enquanto você é filha verdadeira.
“Pedi para você me deixar a casa, já que fiquei dez anos nela cuidando de nossa mãe. Além disso, você só aparecia no natal e já morava num apartamento próprio com seu marido. Mas resolveu sair do apartamento para morar na casa. E deixou que eu ficasse apenas se trabalhasse como seu empregado e dormisse no quarto de hóspedes. Mas tudo bem, eu te perdôo. Você não sabia o que estava fazendo. Não sabia o quanto aquela casa significava para mim. Porém, o que tenho a lhe dizer é bem diferente.
“Você lembra que eu sempre fui apaixonado por igrejas? Eu estava na faculdade de arquitetura. Tinha acabado de conseguir uma bolsa de estudos quando me apaixonei pela arquitetura das catedrais. Sempre quis viajar para ver de perto as igrejas góticas que eu só conhecia através de fotografias. Mas me via impossibilitado de fazer qualquer viagem, já que mamãe precisava de mim. E o que me restava era sonhar para combater a loucura que se apoderava de minha mente. Sim, cuidar de minha mãe estava me deixando louco. Eu me sentia um enfermeiro escravo de um hospital quase vazio, assombrado pelo fantasma doente de minha mãe.
“Nunca vi nada tão belo como aquelas manifestações artísticas que marcaram o período entre os séculos XII e XVI, inicialmente chamadas de “arte dos godos” pelos artistas do Renascimento.
“O que mais me atraía nessa arquitetura gótica era a forma vertical de suas igrejas, simbolizando o desejo de espiritualidade.
“Domênica, sou agora um espírito que precisa subir tal como a arquitetura dessas igrejas. Mas para isso quero que você me ajude.
“Não me importo mais com as igrejas que não pude conhecer. Quem sabe você não possa conhecê-las por mim? Tenho certeza de que você iria maravilhar-se com o gótico clássico das catedrais de Chartres, de Reims e de Amiens, na França.
“Talvez você ficasse impressionada com o mosteiro da ordem de Cluny, ou a igreja da Madeleine de Troyes, em Paris, onde a arquitetura possui a forma de chamas, num estilo chamado “flamboyant”, que quer dizer flamejante em nossa língua.
“Recomendo também uma visita à abadia de Westminster, nas ilhas britânicas.
“É como se eu já tivesse visitado todos esses lugares, como se eu fizesse parte deles. Mesmo os conhecendo apenas por fotografias, sinto que já vivi na época em que surgia essa arquitetura.
“Por isso, recomendo também uma visita às altas torres e esculturas que decoram as portas e os vitrais das catedrais de Burgos, Toledo e Leon, na Espanha.
“Você iria ficar impressionada com as esculturas. Elas parecem estar em movimento, ou de alguma forma se expressando. Sempre com imagens de Cristo e da Virgem, e sempre mostrando um lado humano na divindade.
“É incrível como as esculturas, em suas posições e formas, narram claramente e de forma didática, a história da vida de Cristo e da Virgem, a Ressurreição e o Juízo Final, as estações do ano e o zodíaco. Tudo isso numa demonstração em que as figuras se relacionam entre si e expressam sentimentos.
“Você vai ficar ainda mais impressionada quando visitar, na Espanha, a Porta do Relógio da catedral de Toledo, o portal da igreja de Santa Maria de Vitória e a Porta Preciosa da catedral de Pamplona. Pois o misticismo aí contido é incrivelmente real.
“A pintura dos vitrais, que são abundantes nas catedrais góticas, pode ser vista em sua forma mais admirável nas catedrais francesas de Chartres e Notre-Dame de Paris, e na de Leon, na Espanha. As cores são muito vivas, brilhantes e dotadas de um detalhismo impressionante devido ao uso da pintura flamenga a óleo, que foi o estilo mais usado e apreciado no mundo gótico. Por isso, sugiro uma apreciação no ‘Políptico da adoração do Cordeiro místico’, de Hubert e Jan van Eyck.
“É claro que essa admiração pela arquitetura gótica levou-me a apreciar suas tendências posteriores. Como é o caso do romantismo e suas tendências medievais. Tal continuação do mundo gótico é chamado de Neogótico ou pseudo-gótico na Inglaterra, que em 1755 é adotado pelo escritor Horace Walpole, criador do chamado romance gótico. Esse escritor mandou construir réplicas de autênticas ruínas góticas em sua famosa residência de Strawberry Hill. Por isso, sugiro que visite também o mais importante monumento neogótico da Inglaterra: o Parlamento, em Londres, construído entre 1837 e 1843 por Charles Berry e Augustus Pugin.
“Porém, antes de visitar todos esses lugares, você deve ter a coragem de visitar o meu túmulo. Vou lhe dizer o motivo:
“Certo dia, consegui visitar uma catedral. Na entrada, bem na porta, havia um gárgula. Um animal de pedra, figura grotesca alada que fica na entrada das catedrais góticas, olhando desafiadoramente as pessoas que entram no local sagrado. A crença diz que os gárgulas protegem as igrejas de invasores indesejados. Há também a lenda que diz serem eles verdadeiros seres num corpo de pedra, do tamanho de um homem. Mas esse era pequeno. Não chegava nem na minha cintura.
“O fato é que quando olhei para o gárgula, não consegui entrar na igreja. Tive a impressão de que ele estava vivo, que realmente estava me olhando, me desafiando. Fiquei com medo de entrar na igreja. Tentei várias vezes. Abandonava e depois voltava ao local constantemente, mas não consegui. Aquele maldito ser infernal estava atrapalhando minha visita. Eu simplesmente não conseguia entrar na catedral!
“Foi então que resolvi tirá-lo de lá para que ele não atrapalhasse mais a minha entrada. Sim, eu roubei o gárgula!
“E não parou por aí.
“Levei aquela criatura de pedra para o meu quarto.
“Na época mamãe já tinha morrido.
“Deixei o maldito sobre a mesa, próximo à porta. Fiquei um bom tempo observando sua face, como seu olhar metia medo e como parecia vivo! Fiquei tanto tempo observando o gárgula que nem me dei conta de que dormi. Sonhei com o gárgula. Parece irônico, mas nem em meus sonhos ele me deixou em paz. Sonhei que ele se aproximava cada vez mais de mim com aquele seu olhar desafiador.
“Seus olhos foram ficando vermelhos, como sangue. E de sua boca começou a jorrar sangue. Em grandes quantidades!
“Acordei horrorizado. E lembrei que muitos gárgulas serviam de goteira esculpida para escoar a água das calhas longe das paredes. Já o sangue me fez lembrar do sangue de Cristo.
“Percebendo minha loucura, voltei a mim, sentado na cama, e olhei o gárgula sobre a mesa. E para não afundar ainda mais na insanidade, resolvi tirá-lo de meu quarto. Mas tive medo de tocá-lo!
“Em seu olhar desafiador, ele me impedia.
“Resolvi então sair do quarto. Mas não consegui! O gárgula estava ao lado da porta me desafiando. Parecia dizer: ‘Ouse passar por aqui!’.
“E fiquei no meu quarto. O dia inteiro, a noite inteira.
“Não havia janela, você sabe. E eu estava com fome. E desesperado.
“Seria um aviso? Uma maldição?
“Ele parecia dizer: ‘Olhe para os meus olhos... e morra!’.
“Fiquei pensando se isso não poderia ser fruto da minha imaginação. Uma neurose baseada numa fantasia criada por mim mesmo. Mas nossas fantasias, as que criamos, não poderiam tornar-se realidade? Quando fantasiamos muito sobre algo, isso não poderia ter sido influenciado por algo real? E se aquele gárgula, que parecia não estar vivo, que parecia não estar ali, realmente estava? Hoje sei que pode haver uma presença onde a sentimos, mesmo que de forma absurdamente fraca. Estaria a estátua possuída por uma presença que foi fruto de uma fantasia alimentada ao longo dos anos pela realidade? Como a lenda de uma criação tão perfeita, mesmo que fantasiosa, passa de geração a geração sem possuir origem? Será que matamos constantemente nossas aberrações que constantemente reclamam por seu lugar na existência?
“O fato é que eu não conseguia passar pela porta do meu quarto, não conseguia sair com o gárgula impedindo minha passagem. Também não conseguia tirá-lo dali, pois eu tinha medo de tocá-lo. Pior: eu não conseguia me aproximar dele.
“Até que tive uma idéia. Resolvi quebrar a parede do quarto. E seria melhor fazer isso o mais rápido possível para não morrer de fraqueza. Essa idéia me veio à cabeça quando me deparei com a minha mesinha de aço, que usava como suporte para o meu vaso de planta.
“Retirei o vaso de cima da mesa e, erguendo firmemente a mesa, comecei a dar fortes golpes na parede. Mas não estava sendo nada fácil quebrar a parede. Depois de muito esforço, uma rachadura foi tudo o que eu consegui. Mesmo assim, continuei tentando. E golpeava a parede cada vez mais, desesperadamente.
“De repente a porta do meu quarto começou a vibrar. Era alguém querendo entrar.
“Com medo, faço tanto barulho na parede, e grito tanto, que quase não reconheço sua voz, Domênica.
“Você pergunta o que está acontecendo, e eu respondo que o gárgula não me deixa sair do quarto. E então você me acusa de estar inventando histórias para não sair da casa, e vê um motivo para finalmente me expulsar do meu lar. Esse motivo era que eu estava louco e precisava ser internado para tratamento médico.
“Cheguei a pensar que você poderia entrar e tirar o gárgula do meu quarto. Mas o desespero era tão grande que eu tinha medo de você também não conseguir tocá-lo, ou que algo ruim poderia acontecer se eu me aproximasse da porta para abri-la.
“Você chama a polícia. Os policiais arrombam a porta e me agarram no exato momento em que eu estava quase saindo pelo buraco que tinha acabado de fazer na parede! Mas tudo bem, eu te perdôo por isso, minha irmã. Você não entenderia. Você não tem culpa.
“Os policiais me arrastam em direção à porta. Fico desesperado enquanto sou puxado cada vez mais para perto do gárgula. Eu grito, luto com todas as minhas forças, mas em vão. Meu coração bate acelerado, e quando passo pela linha divisória da porta entre o meu quarto e a sala, tenho um ataque cardíaco e acabo morrendo ali mesmo.
“Talvez a causa de minha morte fosse o medo ocasionado pela minha superstição. Mas o que não consigo entender é que mesmo após a morte esse gárgula ainda me atormenta. E isso é estranho porque já não preciso ter medo de mais nada, e chego à conclusão de que se não foi o medo, o que foi então? O gárgula?
“Sim. Mesmo após a morte ele me atormenta. Não sei que idéia absurda foi essa a sua de me presentear com um pertence meu, colocando-o sobre o meu túmulo para me homenagear. Mas saiba que por causa DELE, não estou conseguindo fazer a passagem definitiva e completa para o plano espiritual. Portanto, tire esse maldito gárgula de cima do meu túmulo!”.

Uma bola de luz deixou um rastro

Quando eu era bem jovem, oito para nove anos, havia ido a um aniversário de um amigo meu, também da minha idade, e que morava a uma quadra da minha casa. Como era um aniversário de criança, imagino, se não me falha a memória, que a festa terminara às 8 da noite, mais ou menos.
Saímos eu e minha mãe do portão pra fora, e ela ficou lá parada conversando com a mãe desse meu coleguinha, enquanto eu fiquei parado em cima do passeio, esperando por ela.
Depois de alguns instantes, eu vi claramente uma bola de luz que calculei ser do tamanho do pulso de um homem adulto, passar por cima de um parque florestal que tinha ao lado da nossa casa. Era uma bola azul esbranquiçada e muito bonita. Ela passou rápido, e fazia uma trajetória em onda, deixando um rastro perfeito atrás de si.
Na hora eu virei para minha mãe e puxei o seu vestido com pressa, perguntando se ela havia visto. Eu estava eufórico, porque achei aquilo muito legal! A minha mãe ficou perguntando, sem me dar muita bola, o que é que eu havia visto... Eu falava:
- Você não viu?! Aquela bola! Uma bola de luz!!
Nem ela nem a sua amiga sabiam do que eu estava falando. Mas a minha derradeira testemunha viu também, para provar que eu não estava vendo coisas...
Era uma menina, um pouco mais velha do que eu, e prima do aniversariante. Ela estava saindo pelo portão da garagem, um pouco mais abaixo, e disse pra mim lá de baixo:
- Jeferson, eu vi também! Nossa, que legal!
Nós ficamos ali, na esquina, parados. Tentando adivinhar o que é que havíamos visto. Nunca mais eu vi algo parecido, infelizmente.

Agradecimentos à Jeferson pela postagem.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Atlântida

Milhares de anos após ter submergido nas profundezas frias e escuras do oceano Atlântico, o continente insular da Atlântida continua sendo um dos mistérios mais intrigantes da História.
A história antiga da humanidade em grande parte se constitui um enigma, enigma esse devido à ignorância das pessoas que a escreveram e dataram certos eventos. Podemos perceber isto tendo em vista, por exemplo, o que dizem a respeito da esfinge, pois atualmente estudos provam que ela data de 12.000 a.C. a 10.500 a.C., enquanto a história que divulgam datam-na de apenas de 4.000 a.C.
Uma outra indagação que deve ser feita diz respeito à distribuição de pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na China e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no passado. O que interliga todas essas civilizações antigas? A única resposta que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do mundo antigo, é a existência da Atlântida.

Mas antes de continuarmos no assunto Atlântida, vamos discorrer rapidamente por Tróia:

Do Mito à Realidade (A Magnífica Tróia)
Por muito tempo se acreditou que a História de glória e da destruição de Tróia, com suas altas muralhas, não passasse de um mito. As epopéias que descrevem a cidade, llíada e a odisséia de Homero, são anteriores a 700 a.C. Embora os gregos antigos lessem o grande poeta como apenas literatura.
Coube a Heinrich Schliemann, um milionário, arqueólogo diletante e sonhador do século XIX, provar que os eruditos estavam errados. Obstinado e romântico, o negociante alemão tinha certeza que Homero contara a verdade sobre Tróia. No final da década de 1860, Schliemann convenceu-se de que a aldeia turca de Hissarlik, com suas colinas semelhantes a fortins, lembrava a cidade descrita na llíada. Em 1871 deu início às escavações.
Logo descobriu que realmente havia uma cidade sob as "fortalezas" de Hissarlik. Na verdade, vários estágios de uma antiga cidade estavam enterrados em camadas superpostas. E uma dessas camadas, queimada por fogo, parecia-se muito com a Tróia de Homero.
A primeira fonte de informação que chegou ao mundo moderno é sem dúvida os escritos de Platão. Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez lhe foi referido por sacerdotes egípcios, num dos templos da cidade egípcia de Saís.
Na verdade a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil.
Pressupõem que os atlantes chegaram a conviver com os lemúrios, que viviam num continente no Oceano Pacifico aproximadamente onde hoje se situa o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos terremotos e vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por submergi-lo. A terceira destruição não foi determinada por causas naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000 a.C. várias ilhas que ficavam junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do continente que ficava próximo a Groenlândia (Groelândia), em decorrência da ação dos vulcões e terremotos.
A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante à América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores descrita por Platão. Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
Atlântida 100.000 a.C. a 50.000 a.C.
Sobre a Atlântida antes da primeira destruição (antes de 50.000 a.C.) pouco se sabe. Diz-se haver sido colonizada pelos lemúrios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito a cataclismos imensos, quando então se estabeleceram correntes migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o Sul Atlântida.
Estes primeiros Atlantes julgavam a si pelo caráter e não pelo que tinham e viviam em harmonia com a natureza. Pode-se dizer que 50% de suas vidas eram voltadas ao espiritual e os outros 50% para o lado prático, vida material.
Possuíam grande poder mental o que lhes conferia domínio da mente sobre o corpo. Eles faziam coisas impressionantes com os seus corpos. Assim viveram por muito tempo até que, em decorrência da proximidade do sul da Atlântida com o Continente Africano, várias tribos agressivas africanas dirigiram-se para a Atlântida forçando os Lemúrios estabelecidos na Atlântida a se deslocarem cada vez mais para o norte do continente atlante. Com o transcorrer do tempo os genes dos dois grupos foram se misturando.
Em 52.000 a.C. os Atlantes começaram a sofrer com ataques de animais ferozes, o que os fizeram aumentar seus conhecimentos em armas, motivando um avanço tecnológico na Atlântida. Novos métodos de agricultura foram implementados, a educação expandiu, e conseqüentemente bens materiais começaram a assumir um grande valor na vida das pessoas, que começaram a ficar cada vez mais materialistas e conseqüentemente os valores psíquicos e espirituais foram decaindo. Uma das conseqüências foi que a maioria dos atlantes foi perdendo a capacidade de clarividência e suas habilidades intuitivas por falta de treinamento e uso, a ponto de começarem a desacreditar nas mencionadas habilidades.
Edgar Cayce afirma que dois grupos diversos tiveram grande poder nessa época, um deles chamados de "Os Filhos de Belial". Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses, mas eram espiritualmente imorais. Um outro grupo chamado de "As Crianças da Lei Um", era constituído por pessoas que invocavam o amor e praticavam a reza e a meditação juntas, esperando promover o conhecimento divino. Eles se chamavam "As Crianças da Lei Um" porque acreditavam em Uma Religião, Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou melhor, que Tudo é Um.
Logo após essa divisão da civilização atlante, foi que ocorreu a primeira destruição da Atlântida, ocasião em que grande número de imensos vulcões entrou em erupção. Então uma parte do povo foi para a África onde o clima era muito favorável e possuíam muitos animais que podiam servir como fonte de alimentação. Ali os descendentes dos atlantes viveram bem e se tornaram caçadores. A outra parte direcionou-se para a América do Sul onde se estabeleceu na região onde hoje é a Bacia Amazônica.
Biologicamente os atlantes do grupo que foi para a América do Sul começaram a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando que com isso iriam obter a força do animal, quando na verdade o que aconteceu foi uma progressiva perda das habilidades psíquicas. Assim viveram os descendentes atlantes até que encontraram um povo chamado Ohlm, remanescentes dos descendentes da Lemúria, que os acolheram e ensinaram-lhes novas técnicas de mineração e agricultura.
As duas partes que fugiram da Atlântida floresceram muito mais do que aquela que permanecera no continente, pois em decorrência da tremenda destruição os remanescentes praticamente passaram a viver como animais vivendo nas montanhas durante 4.000 anos, após o que começaram a estabelecer uma nova civilização.
Atlântida 48.000 a.C. a 28.000 a.C.
Os atlantes que estabeleceram uma nova civilização na Atlântida começaram de forma muito parecida com o inicio da colonização que os Lemúrios fizeram na Atlântida. Eles se voltaram a trabalhar com a natureza e nisso passaram milhares de anos, mas com o avanço cientifico e tecnológico também começaram a ficar cada vez mais agressivos, materialistas e decadentes. Os tecnocratas viviam interessados em bens materiais e desrespeitando a religião. A mulher se tornou objeto do prazer; crimes e assassinatos prevaleciam, os sacerdotes e sacerdotisas praticavam o sacrifício humano.
Os atlantes se tornaram uma civilização guerreira. Alguns artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o sudoeste da França, onde até hoje se vêem algumas de suas artes esculpidas nas cavernas. Em 28.000 a.C. com a mudança do eixo da Terra, os vulcões novamente entraram em grande atividade acabando por acarretar o fim da segunda civilização atlante. Com isso novamente os atlantes fugiram para as Antilhas, Yucatã, e para a América do Sul.
Atlântida 28.000 a.C. a 12.500 a.C.
Esta foi a Civilização Atlante descrita por Platão.
Mais uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram tudo novamente, recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social.
Começaram a trabalhar com as Forças da Natureza, tinham conhecimento das hoje chamadas linhas de Hartman e linhas Ley, que cruzam toda a Terra, algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos celtas que construíram os menires e outras edificações em pedra. Vale salientar que eles acabaram por possuir um alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos fins, mas basicamente como grandes potencializadores energéticos, e fonte de registro de informações, devido a grande potência que o cristal tem de gravar as coisas.
Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, devido a isso tentaram criar "raças puras", raças que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX a ser uma das bases do nazismo.
Os Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as pirâmides, há quem diga que elas foram edificadas a partir desta civilização e que eram usadas como grandes condutores e receptores de energia sideral, o que, entre outros efeitos, fazia com que uma pessoa que se encontrasse dentro delas, especialmente a Grande Pirâmide, entrava em estado alterado de consciência quando então o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente.
É certo que os habitantes da Atlântida possuíam um certo desenvolvimento das faculdades psíquicas, entre as quais a telepatia, embora que muito aquém do nível atingido pelos habitantes da primeira civilização. Construíram aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao que é hoje é conhecido como "asa delta".
Isto tem sido confirmado através de gravuras em certos hieróglifos egípcios e maias. Também em certa fase do seu desenvolvimento os atlantes foram grandes conhecedores da energia lunar, tanto que faziam experiências muito precisas de conformidade com a fase da Lua. A par disto foram grandes conhecedores da astronomia em geral.
Na verdade os atlantes detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre o caráter daquele que não está devidamente preparado para possuí-lo, então a civilização começou a ruir. Eles começaram a separar o desenvolvimento espiritual do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação dos gens eles desenvolveram a engenharia genética especialmente visando criar raças puras. Isto ainda hoje se faz sentir em muitos povos através de sistemas de castas, de raça eleita ou de raça ariana pura. Em busca do aperfeiçoamento racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os cientistas atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante gens de espécies animais detentoras de determinadas capacidades.
Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim combinaram gens deste animal com gens humano; aprimorar o olfato através de gens de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés de aperfeiçoarem seus sentidos acabaram criando bestas-feras, onde algumas são encontradas na mitologia grega e em outras mitologias e lendas.
Ainda no campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda hoje assolam a humanidade.
A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou a crescer. Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma que houve com a Grécia, da qual esta foi vitoriosa. Enganam-se os que pensam que a Grécia vem de 2 000 a.C. Ela é muito mais velha do que o Egito e isto foi afirmado a Sólon pelo sacerdote de Sais.
Muitos atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com o uso a tecnologia que detinham se fizeram passar por deuses dando origem assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpio.
Por último os atlantes começaram a fazer experimentos com displicência de forma totalmente irresponsável com cristais e como conseqüência acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de "Vril", sob a qual não tiveram condições de controlá-la, resultando disso a destruição final de Atlântida, que submergiu em uma noite.
Para acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não é muito fácil, mas se analisarmos pelo suposto lado tecnológico que utilizavam, veremos até que provavelmente seria mais avançado que o nosso, o poder do cristal é muito maior do que imaginamos, os cristais estão presentes no avanço tecnológico, um computador é formado basicamente de cristais e o laser é feito a partir de cristais.
Mas antes da catástrofe final os Sábios e Sacerdotes atlantes, juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência desenfreada e conseqüentemente que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, foram para vários pontos do mundo, mas principalmente para três regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a Civilização egípcia; para América Central, onde deram origem a Civilização Maia; e para o noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem à Civilização Celta.
A corrente que deu origem a civilização egípcia inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício desse controle eles criaram as "Escolas de Mistérios", onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.
Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos como, a matemática, geometria, etc.
Pesquisas recentes datam a Esfinge de Gizé sendo de no mínimo 10.000 a.C. e não 4.000 a.C. como a egiptologia clássica afirma. Edgar Cayce afirmou que embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão guardados documentos sobre a Atlântida, atualmente já encontraram uma porta que leva para uma sala que fica abaixo da esfinge, mas ainda não entraram nela. A Ordem Hermética afirma a existência não de uma sala, mas sim de doze.
A corrente que deu origem a civilização maia, foi muito parecida com a corrente que deu origem a civilização egípcia. Quando os atlantes que migraram para a Península de Yucatã antes do afundamento final do continente, eles encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.
Também os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da Europa, e que deu origem mais tarde aos Celtas, tiveram muito cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez de optarem para o ensino controlado pelas "Escolas de Mistérios" como acontecera no Egito, eles optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas dando ênfase especialmente os conhecimentos sobre as Forças da Natureza, sobre as energias telúricas, sobres os princípios que regem o desenvolvimento da produtividade da terra.
Conheciam bem a ciência dos cristais, e da magia, mas devido ao medo de fazerem mal uso dessas ciências eles somente utilizavam-nos, mas no sentido do desenvolvimento da agricultura, da produtividade dos animais de criação, etc.
Atualmente as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante, como algo que mesmo datando de longa data ainda assim continua prendendo tanto a atenção das pessoas. Indaga-se do porquê de tanto fascínio? Acontece que ao se analisar a história antiga da humanidade vê-se que há uma lacuna, um hiato, que falta uma peça que complete toda essa história.
Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo de ter que reescrever toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos. Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides, como existiram inúmeros artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, África e América e inter-relacionados; e outros monumentos até hoje é um enigma.
Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de aparelhos e até mesmo de técnicas avançadas de várias ciências, os autores oficiais não dão qualquer explicação plausível.
Os historiadores não acreditam que um continente possa haver afundado em uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização foi muito mais avançada que a nossa. Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma civilização no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente foram encontradas ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.
As pessoas têm que se conscientizar de que em todas as civilizações em que a moral ruiu, ela começou a se extinguir, e atualmente vemos isso na nossa civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem abrangência mundial, logo se ela rui, vai decair todo o mundo.
Então o mais importante nessa história da Atlântida não é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição para que nós não enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo o que lá aconteceu.

Agradecimentos ao site Misterios Antigos.

A Borboleta da Morte

Minha mãe me contou uma história muito interessante, e estou aqui para dividir com vocês.
Minha avó era costureira, e na maioria das vezes ela ia trabalhar nas casas das madames ricas da Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela disse que uma vez estava trabalhando na casa de uma pessoa e escutou barulhos de panelas batendo umas nas outras, ela estava sozinha na casa (esse relato eu conto outro dia).
Minha avó trabalhava muito duro e nos finais de semana ela costurava em casa. Em um belo dia quando ela estava costurando, ela viu voar uma borboleta negra dentro de casa. Minha avó começou a ficar desesperada!!! Só estavam minha mãe e ela em casa, minha mãe sempre ajudava a minha avó na costura.
Minha avó começou a chorar e disse à minha a mãe:
- Oh meu Deus! Sua avó, a minha mãe acabou de morrer!!!!
E depois a minha mãe disse à minha avó:
- Do que a senhora está falando? Ela escreveu uma carta umas semanas atrás e estava bem. Ninguém morreu!
A minha avó disse à minha mãe que a borboleta negra veio trazer notícia de morte. Minha avó é portuguesa e a família dela toda, inclusive a mãe dela, moram em uma aldeia em Portugal, então a comunicação fica difícil, ninguém tinha telefone no interior de Portugal, então minha avó se comunicava através de cartas do Brasil para Portugal.
Minha mãe me contou que uns dias depois da borboleta aparecer elas receberam uma carta, dizendo que a mãe da minha avó havia falecido na data "tal" (no mesmo dia em que a minha vó viu a borboleta negra e começou a chorar).
Uma coisa que eu me pergunto até hoje: Como a minha avó sabia que era mãe dela? Poderia ser qualquer outra pessoa… Isso me deixou toda arrepiada

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A floresta do além ( Aokigahara )

Há séculos uma floresta no Japão, aos pés do Monte Fuji, vem chamando a atenção de diversas pessoas.Algumas são atraídas por histórias macabras contadas a respeito do local.Aokigahara (Coordenadas: [Latitude, Longitude] 35°28'12.36"N, 138°37'11.29"L) é uma floresta gélida com o solo rochoso de formação vulcânica, com grutas e cavernas congeladas que mesmo no verão não degelam.À medida que se adentra na floresta, a mata fica cada vez mais fechada dificultando a passagem da luz do sol, deixando o local com uma forma sombria e assustadora.


Histórias de manifestações sobrenaturais que ocorrem no local são comuns entre os moradores da região.Algumas pessoas que visitam o local, já dentro da floresta, sentem perda dos sentidos, desorientam-se e não conseguem achar o caminho de volta.As que conseguem voltar relatam ter encontrado com outras pessoas, com feições mórbidas, que aparecem do nada e somem repentinamente.


Entrada para a floresta Imagem do Interior da Floresta






















Devido à concentração de minério de ferro nas rochas vulcânicas, muitos afirmam que os equipamentos de orientação são prejudicados, por isso, muitas pessoas acabam se perdendo. Mas segundo alguns especialistas do exército japonês, o ferro contido nas rochas não é o suficiente para desorientar um aparelho como uma bússola ou GPS, o que nos faz pensar no porquê das ocorrências de desorientação. Lembrando ainda que os equipamentos GPS modernos, funcionam que circuitos eletrônicos que captam os sinais de satélites em órbita da terra, não tendo motivo para sofrerem interferência de rochas magnéticas.Há muitos anos a floresta densa e fria carrega a fama de amaldiçoada.Registros de histórias datadas dos anos de 1800 (período no qual o Japão passou por grandes dificuldades devido a crises sociais e desastres naturais), relatam casos de camponeses que devido à grande miséria abandonavam bebês, idosos e inválidos na mata, para que os mesmos morressem por ali, diminuindo os gastos da família.
Além das pessoas que são atraídas apenas pelas suas histórias, visitando apenas a entrada do local como uma forma de "turismo macabro", um outro tipo de visitante é atraído para lá de uma forma misteriosa, sendo que nunca mais retornam para seus lares. Alguns se transformam em suicidas, e outras simplesmente desaparecem sem deixar vestígios.Diversas placas foram colocadas nas entradas do bosque, com mensagens como:"Por favor, reconsidere" ou "Não guarde suas preocupações só para você, procure ajuda" e outras com o mesmo intuito de evitar mais suicidios, mas geralmente não surtem efeito.

Restos mortais de uma "vitima" do local
Por ano são registrados dezenas de casos de suicídio no local. Desde 1950 mais de 500 corpos foram encontrados na floresta, sendo a maioria deles com sinais evidentes de suicídio.Só em 2002 foram registrados 78 casos.Aokigahara perde apenas para Golden Gate Bridge, em São Francisco, que nas estatísticas é o lugar onde mais ocorreu suicídios no mundo.Devido a esta atração, não é raro encontrar no interior da floresta corpos humanos em vários estados de decomposição.Existem grupos de busca que retiram os cadáveres dos locais mais acessíveis, mas poucos se atrevem a procurar mais ao interior da floresta, pelo receio de não conseguirem voltar.
A quantidade de corpos no local é espantosa
O que provocaria tantas mortes nessa floresta?Seria ali um local malígno, ou haveria alguma ligação com um outro mundo, o que levaria tantas pessoas a morte?
Descobrir é praticamente impossível, mas a única certeza é de que nessa floresta, com uma vegetação tão densa que encobre até a luz solar e com cavernas espalhadas por toda a área, fenômenos inexplicáveis quando ocorrem podem surpreender até os mais atentos, fazendo com que os visitantes presenciem acontecimentos sinistros, os quais podem levá-los a morte ou ao seu completo desaparecimento.
Agradecimentos ao Gabriel pela postagem no site Jornal do Paranormal.

Várzea Grande: Moradores acreditam ter visto o lobisomem


Moradores do bairro Vila Artur, em Várzea Grande, têm convivido nas últimas semanas com uma onda de boatos tão tenebrosos quanto pitorescos. À noite, nas ruas esburacadas do bairro, as pessoas estariam sendo atacadas por um suposto lobisomem. O assunto, digno de lenda urbana, está na boca de praticamente todos os moradores depois que um cachorro foi morto misteriosamente, uma pessoa foi perseguida e ferida por uma criatura desconhecida e o carro de um morador foi arranhado.

Os boatos se confundem de acordo com quem conta, mas o mecânico Marcelo Bispo da Silva, 23 anos, tem a versão original de uma das “aparições” da criatura; só não tem certeza do que era e se mostra cético. Na noite de sexta-feira, dia 4, ele estava chegando em casa, na rua Palestina (uma ladeira sem asfalto extremamente acidentada), quando seu carro “afogou”.

Na tentativa de acioná-lo novamente, diz ter visto surgir na frente do veículo uma criatura escura, de corpo alto (cerca de 1,50 metro, indica Marcelo), de olhos vermelhos e de cabeça peluda. O bicho o espreitou por apenas alguns segundos, fez alguns arranhões no capô do veículo e logo saiu correndo para um quintal vazio e escuro na mesma rua.

A cabeça do bicho estava mais para uma cabeça de cachorro que humana, assim como seu jeito de andar. Entretanto, a criatura não era totalmente coberta de pêlos e Marcelo não lembra se tinha rabo. “Que era esquisito, era. Mas não fiquei com medo, fiquei quieto. Na verdade, fiquei mais preocupado com o carro. Não acredito nisso”, afirma.

Outro incidente contado pelos moradores mostra a força da lenda urbana. Na noite da última quarta-feira, a população do bairro fez a polícia sair à procura do tal lobisomem depois de um jovem de 16 anos ter sido perseguido por um ser estranho enquanto voltava da escola, segundo a moradora Elivânia Teixeira, 24. Ela conta que, já perto de casa, o rapaz percebeu uma figura toda cheia de pêlos o perseguindo.

Na mesma noite, outro jovem teria corrido de um ser parecido na região do campo do Grêmio, mas, desta vez, não teria conseguido despistá-lo e, segundo os boatos, foi ferido nos olhos e levado para o Pronto-Socorro de Várzea Grande depois. Além disso, na sexta-feira retrasada, na rua Tailândia, uma moradora acordou e percebeu que seu cão tinha sido ferido até a morte.

Fora o caso de Marcelo, que avistou uma figura estranha e teve o carro riscado, poucos sabem confirmar os fatos ou indicar as vítimas. É o mesmo caso do cachorro encontrado morto: ninguém viu o animal. Mas o tipo dos ferimentos, em meio aos boatos, tanto dá asas à imaginação dos moradores quanto os intriga.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cidade na Amazônia brasileira seria a lendária El Dorado


A lenda é verdadeira. De acordo com reportagem do jornal britânico "The Guardian" a cidade de El Dorado, que teria levado centenas de exploradores em busca de riquezas à morte, existiu e era localizada no Brasil, mais precisamente na Amazônia.
A história é conhecida. Conquistadores europeus se aventuravam na floresta tropical em busca da cidade que lhes traria fortuna. A suposta lenda correu os tempos e diversos outros aventureiros tentaram a sorte, mas nunca nada foi encontrado, o que fez supor que a história não passava de uma lenda.
Agora, milhares de anos depois, a suposta lenda foi transformada em realidade. Novas imagens feitas de satélite e voos realizados na fronteira entre o Brasil e a Bolívia revelaram mais de 200 aterros geométricos cravados nas proximidades da cabeceira do Amazonas.
Estendendo-se ao longo de 250 km, os círculos, quadrados e outras formas geométricas parecem uma rede de avenidas, fossos e cercos construídos muito antes de Cristóvão Colombo colocar o pé no Novo Mundo. Algumas datam de 200 d.C., outras, de 1.200.
Os cientistas que mapearam os aterros acreditam que deve haver ainda cerca de 2 mil estruturas dentro da floresta, vestígios de antigas sociedades.
O artigo acrescenta ainda que "essas ainda desconhecidas populações construíram aterros de incrível precisão geométrica conectados por estradas em ângulo reto. Essa paisagem se estende por uma região de mais de 250 km e encontra-se tanto nos ecossistemas de várzea quanto nos de terra firme... nós provavelmente não vimos nem um décimo ainda”.

Cavaleiros Templários esconderam o Sudário de Turim


Cavaleiros medievais esconderam, e secretamente veneraram, o Sudário de Turim por mais de 100 anos após as Cruzadas,em um anúncio que parece resolver o mistério da relíquia que desapareceu por anos.Os cavaleiros templários, uma ordem que foi reprimida e dissolvida por alegada heresia, cuidou do pano, que ostenta a imagem de um homem com uma barba, cabelos compridos e as feridas da crucificação, segundo investigadores do Vaticano .O Sudário, que é mantido na capela real da Catedral de Turim, há muito tem sido venerado como a mortalha em que Jesus foi sepultado, mas a imagem só apareceu claramente em 1898, quando um fotógrafo observou um negativo.Barbara Frale, uma investigadora do Arquivo Secreto do Vaticano, afirmou que o Sudário desapareceu no saque de Constantinopla em 1204 durante a Quarta Cruzada, e não apareceu novamente até meados do século XIV. "Seu destino nesses anos sempre intrigou os historiadores", acrescentou a Drª. Frale no L'Osservatore Romano, jornal do Vaticano.No entanto seu estudo sobre o julgamento dos Cavaleiros Templários trouxe a luz um documento no qual Arnaut Sabbatier, um jovem templário francês que entrou no fim, em 1287, testemunhou que na sua iniciação, foi levado para "um lugar secreto que apenas o Irmãos do Templo tinham acesso. " Lá ele viu "um longo pano de linho em que ficou impressa a figura de um homem" e venerou a imagem, beijando os seus pés por três vezes.A Drª. Frale disse que, entre outras alegadas infrações como a sodomia, os cavaleiros templários foram acusados de adorar ídolos, em particular uma "figura barbuda". Na realidade, no entanto, o objeto que tinham secretamente venerado era o Sudário.Eles asseguravam a segurança do sudário para que não caísse nas mãos de grupos como os hereges Cátaros, que alegavam que Cristo não teve um verdadeiro corpo humano, apenas a aparência de um homem, e que não podia ter morrido na cruz e ser ressuscitado. Ela disse que sua descoberta validou uma teoria apresentada pela primeira vez pelo historiador britânico Ian Wilson em 1978.A Ordem dos Cavaleiros Templários foi fundada na época da Primeira Cruzada, no século XI, para proteger cristãos que faziam a peregrinação a Jerusalém. Foi aprovada pelo Papa, mas quando a Fortaleza de Acra caiu em 1291 e os Cruzados perderam o poder na Terra Santa, o apoio a ordem foi retirado, em meio a crescente inveja de sua fortuna em imóveis e bancos.Rumores divulgados por ordem de Filipe IV rei da França, sobre corrupção, sodomia e cerimônias secretas, onde noviços alegavam que tinham de negar Cristo por três vezes, cuspir na cruz, e beijar seu superior nas nádegas, umbigo, e lábios, prepararam o terreno para que o rei, que cobiçava a riqueza da ordem e lhe devia dinheiro, exercesse pressão sobre o Papa Clemente V para dissolvê-la e prender seus líderes.Vários cavaleiros, inclusive o Grão Mestre, Jacques de Molay, foram queimados. As lendas dos Templários, sobre rituais secretos e tesouros perdidos, há muito fascinam os teóricos da conspiração, e figuram em O Código Da Vinci, que repetiu a tese de que os cavaleiros guardavam o Santo Graal.

A trágica história da rainha assassinada

Para comemorar o dia dos namorados, nada melhor que se lembrar de uma trágica história real de amor. Deixando os romances literários como o de Romeu e Julieta, ou as lendas mitológicas de Tristão e Isolda, contarei a triste história de Inês de Castro- a rainha morta.
O romance do infante Pedro (mais um membro de uma imensa dinastia de “pedros” e “manuéis” da realeza portuguesa), futuro rei de Portugal, com a aia Inês de Castro. Fruto de um amor proibido, com traços hollywoodianos de drama e poder, a narrativa se passam na corte portuguesa. Como todas as boas histórias são difíceis separar fatos de lendas, contudo se levarmos em conta o talento artístico da idade média e da imaginação popular; contudo há muito registros históricos que dão veracidade à lenda.
A saga se passa nas primeiras décadas de 1300, mais precisamente no ano de 1320, ano de nascimento de Pedro, em Coimbra, que há época era a capital do reino. Com o destino traçado devido às grandes disputas na Península Ibérica, onde casamentos entre os nobres era a maneira mais comum de manutenção de terras e poder. Pedro estava prometido a Constança Manuel, sua prima, que pertencia a casa de Aragão, Leão e Castela. Pedro e Constança eram netos da venerada Santa Isabel de Castela, cujo corpo repousava em seu sono eterno no pátio do convento de Santa Clara, nas proximidades do castelo de Pedro.
Jovem como era ele se revoltou com a submissão a que foi submetido, mas a contragosto, se casou com a prima. Esta lhe deu três filhos, mas não foi capaz de ter dele seu amor. Pois o amor, Pedro tinha da dama de companhia dela, a jovem Inês, que segundo consta era uma graciosa jovem e loira e elegante, que deram a ela o sugestivo apelido de “colo de graça”.
Casos extraconjugais eram e ainda são comuns, e este romance não desagrada ninguém na corte – a exceção é claro era a pobre Constança-, que desesperada, convidou Inês a ser sua comadre, batizando um de seus filhos, na esperança que a familiaridade espiritual impossibilitasse o caso entre os compadres. Artimanha realizada em vão; como o escândalo continuava o rei Afonso lV mandou que Inês fosse levada à Albuquerque em Castela, mas ainda assim os amantes mantinham contato através de vasta correspondência apaixonada.
O romance parecia que teria um final feliz, com a morte de Constança em 1345 devido à complicações de um parto (motivo comum que encerrava a vida de muitas jovens mulheres), pois viúvo e aos 24 anos, Pedro não tinha mais obrigações a cumprir por seu infortúnio; então trouxe Inês de volta a Coimbra, instalando a moça eu castelo nas proximidades do convento de Santa Clara, pois era fácil de avistá-lo da janela de seus quarto.
Mas a felicidade aos poucos escasseava com a chegada da peste negra e com ela a superstição do povo, que achava que a doença era fruto da cólera de Deus para punir o povo devido ao adultério, e ainda mais pelo incestuoso (incestuoso devido aos laços do batismo, pois o fato de Pedro ter sido casado com uma parenta não vinha ao caso) romance do futuro rei. Mas apesar disto, os dois continuaram juntos. O escândalo irritava a todos, principalmente quando Pedro e Inês se encontravam em público na famosa (que ainda hoje é um cartão postal de Portugal) Fonte dos Amores.
Mas o romance criou um forte laço de amizade entre Pedro e os dois irmãos de Inês, Fernando e Álvaro de Castro, ainda que a para Pedro a amizade selasse um aliança entre os três ainda mais que ambos tinham algumas rusgas com o rei de Castela, o reino vizinho.
Politicamente, para Pedro, estes aliados não foram uma boa estratégia. Seu pai D. Afonso, que há tempos queria encontrar um meio de afastar Pedro definitivamente de Inês, ficou ainda mais enraivecido com a idéia de destronar o rei de Castela e coroar seu filho. Somando a isso, vem o fato que Castela há muito queria se separar de Portugal, e ainda pelo medo que o rei nutria pela suposta traição que seus netos ilegítimos poderiam atentar contra o legítimo herdeiro do trono, o filho de Pedro e Constança.
Dom Afonso então conspira contra Inês, e decide por um fim definitivo na aventura amorosa do filho. E em 7 de janeiro de 1355, o rei manda seus três asseclas - Pedro Coelho, Diogo Lopes Pacheco e Álvaro Gonçalves- vão até Coimbra onde está Inês, e se aproveitando da ausência de Pedro – que havia saído para uma caçada, esporte comum da realeza- encontram- na sozinha, e num ato de extrema covardia degolam a moça indefesa e enterram seu corpo às pressas no convento de Santa Clara.
Quando Pedro retorna, a dor lancinante que apodera de seu coração, fica louco de ódio e levanta um exército contra seu pai. E o confronto entre pai e filho só termina com a intervenção da rainha Beatriz, mãe e esposa deles, que combinou um tratado de paz, mas não afastou a espada que feriu de morte o coração inconsolável do filho (não era para menos, não é?). Parece que depois da guerrilha, os nunca mais se viram e dois anos mais tarde, em 1357, o rei Afonso lV morreu.
Assentado no trono do pai, Pedro em seu primeiro ato foi mandar prender os traidores. Conseguiu trazer de Castela onde estavam refugiados. Pedro Coelho e Álvaro Gonçalves, pois Diogo Lopes Pacheco conseguiu fugir. E movido por uma curiosa vingança (Freud explica) condenou os dois à morte e ordena que o coração dos homens fosse extirpado: um pelo peito e outro através das costas.
Mas aí que começa a bizarrice real (perdão do trocadilho, ainda mais se a história toda não fosse suficientemente bizarra). Com o trauma, Pedro parecia que nunca mais recuperou o juízo perfeito. Movido por uma mórbida obsessão, e pela maneira desesperada e irreal de se fazer justiça à mulher amada, o rei afira que se casou em segredo com Inês, fazendo dela assim rainha, portanto merecedora de todas as pompas e honras de sua soberania. Ela manda traslar seu corpo a Coimbra e o instala no mosteiro Real de Alcobaça, mausoléu dos monarcas portugueses. Relatam-se da viajem fúnebre que o corpo foi acompanhado de um cortejo constituído de cavaleiros montados em belos cavalos, acompanhados de muitas donzelas e membros do clero. Juntaram-se a eles mais de mil homens que seguiam a rainha trazendo nas mãos velas acesas em sinal de luto. Diz-se também que Pedro mandou que construíssem um mausoléu de lindas pedras brancas trabalhada sutilmente, com a tampa entalhada a cabeça coroada de Inês (estes entalhes são muitos comuns a lordes, santos, clero e a realeza e ainda hoje são vistos com suas riquezas de detalhes).
Não satisfeito com o que lhe era possível fazer em honra e memória da amada, Pedro também teria colocado o corpo de Inês ao trono, coroando sua cabeça com a jóia de sua mãe, e obrigou a nobreza a beijar com reverências as mãos cadavéricas da rainha. O que fez com nascesse a célebre frase: “Agora é tarde, Inês é morta!”. Que indica: tarde demais, não há mais nada a se fazer.
Pedro mandou também entalhar no túmulo real detalhes de sua história; e em janeiro de 1367 o triste rei morreu e foi enterrado próximo ao túmulo de Inês. Contrariando o costume de se enterrar cônjuges lado a lado, o corpo de Pedro foi posto em um esquife à frente de Inês e seus túmulos ficaram em posições frontais para que segundo a religiosidade da época, devia para que eles se abraçassem no dia da ressurreição. E nestes túmulos que ainda hoje estão expostos no convento de Santa Maria de Alcobaça, estão entalhados que os dois permaneceriam juntos “até o fim do mundo...”.
Curiosamente, dos filhos do casal, descenderam a maioria parte da realeza européia e se constatou que entre os séculos XV e XVI, a maioria da nobreza tinha o sangue de Pedro e Inês. Com o avanço das colônias portuguesas, em especial o Brasil, estes sangues se espalharam por toda a população, não somente entre a nobreza, mas também entre os comuns, o que sem dúvida faz com que algum leitor certamente cumpra com a promessa da frase do túmulo dos amantes.

Uma estranha Mariposa


O que vou contar aqui me aconteceu a alguns meses atrás, enquanto eu estava indo dormir depois de ter passado da hora. Havia ficado muito tempo na internet conversando com alguns amigos, e por culpa disso acabei me perdendo no horário e ficando até tarde. Arrumei as coisas para a escola que eu teria no dia seguinte, coloquei o pijama e me deitei silenciosamente, pois não queria acordar meus pais. Já devia ser passado da 1 hora ou talvez um pouco mais. Não sei dizer.
Me cobri com cuidado até os ombros e fechei os olhos para tentar dormir. Demorou pelo menos uma hora e meia para ficar realmente com sono, e naquele ponto estava quase dormindo, quando vi, mesmo com os olhos fechados, algo brilhante passar por mim. Achei um pouco estranho, então abri os olhos para ver o que era e me assustei quando percebi uma criaturinha estranha voando pelo quarto, distraída como se nem tivesse me visto ali.
Ela era estranha. Parecia uma mariposa de uns 8 centímetros, tinha um tom azul turquesa nas asas que brilhavam suavemente, mas capazes de iluminar boa parte do meu quarto (ele não é enorme, mas pequeno não é. Diria um tamanho médio, mais alto do que largo) e haviam duas "cordas" saindo da parte de trás dela, da grossura de um cadarso mais ou menos (pareciam cadarsos), cerca de uns 10 centímetros cada uma. Elas brilhavam muito mais intensamente do que as asas da mariposa, tão ofuscantes que mais pareciam ser feitas de neon. Não consegui ver seu corpo, mas parecia ser pequeno, na mesma medida do de uma borboleta, talvez. Ela flutuava tão tranquila como se não houvesse oxigênio no quarto, principalmente os dois "cordões".
Ela estava voando muito perto do meu rosto, congelei com o pavor por causa daquela aparição repentina, mas era como se a pequena mariposa não pudesse me ver, ao menos eu sentia isso. Ela voava dançando por uma rota irregular, mas eu não ousava nem segui-la com o olhar. Ela me dava medo. Eu sentia de algum modo que se a olhasse, eu correria perigo. Era como se eu já corresse perigo, só por ela estar ali por perto. Acabei cerrando os olhos de tão assustada.
Fiquei esperando assim, sem nem me mover, na esperança de que ela fosse embora. Aguardei uns 15 minutos eu acho, até não poder ver sua luz neon através das pálpebras, então abri os olhos devagar para checar se ela havia mesmo ido embora, mas para o meu azar ela ainda estava por ali. Voava perto do teto, longe de mim, o bastante para eu não ter visto sua luz por trás das pálpebras, voava em círculos irregulares ao redor do meu ventilador de teto, mas logo se dirigiu à parede onde estava encostada a cama, quando, ao que eu senti, havia finalmente percebido que eu estava ali. Ela voou rente à parede um pouco mais rápido do que seu planeio tranquilo de antes, e quando estava perto de atingir a parede que ficava à sua frente ela simplesmente sumiu.
Eu não a vi desde então, mas até hoje a lembrança daquela presença me incomoda. É como se eu sentisse um pedacinho da morte toda vez que me lembro dela. Mesmo ela sendo tão linda, mesmo parecendo tão tranquila. A agonia e o pânico que senti naqueles poucos momentos, naquela breve experiência ainda se mantém vivos em mim, me atormentando pelo fato de eu não entender o que tinha ocorrido. Queria muito, mas muito mesmo, saber as respostas. Espero que aqui eu as encontre.
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